Recentes Leituras de Rick (E outras notícias)
Primeiramente, obrigado a todos que vieram na The Serpent’s
Shadow tour! Me diverti muito nos eventos finais em San Antonio e San Marcos. O
livro está crescendo na lista dos best-sellers e estou muito satisfeito com os comentários
positivos que são recebidos dos leitores.
Depois de voltar para casa, mergulhei de volta nas revisões
de A Marca de Atena. Está indo tudo bem, e o livro será lançado na programação,
2 de Outubro de 2012. Desculpem a espera, mas realmente leva muito tempo para
preparar um livro para a publicação. Estarei pronto para publicar a capa do
livro no inicio de junho, por isso fiquem atentos! Detalhes da tour para o
livro não estarão disponíveis até cerca de um mês antes da data de lançamento.
Já faz um tempo desde que tive a chance de comentar os livros
que estive lendo. Ultimamente, tem sido uma completa mistura.
Reamde foi o primeiro livro de Neal Stephenson que li. Entendi de Stephenson que é um pouco diferente de seus outros trabalhos, mas achei um grande ponto de entrada para o mundo deste autor. É um livro grande, mais de mil páginas, e tomou algum empenho para começar. As investigações de Stephenson são incrivelmente detalhadas, e seus interesses são inumeráveis.
A quantidade de informações que ele apresenta poderia facilmente atolar o enredo se sua escrita não fosse tão convincente e bem trabalhada. O enredo ziguezagueia ofegantemente por todo o mundo – da China urbana ao sertão da Columbia Inglesa – e o elenco de personagens é um tanto peculiar e atraente.
O enredo? Bem, como a maioria das coisas no livro, é complicado. Basicamente, envolve uma tentativa de hacker on-line para manter reféns os computadores de jogadores em um MMORPG (Massively multiplayer online role-playing game), T’rain.
Quando os jovens hackers chineses inadvertidamente bloqueiam um computador pertencente da máfia russa, as coisas começam a ficar interessantes. Você pode esperar batalhas no deserto, conspirações terroristas em grande quantidade, comandos russos, uma heroína severa do Centro-Oeste (e Etiópia), mortes sangrentas, lotes de ouro virtual, e um casal de animais selvagens.
Se Tom Clancy e Carl Hiaasen colaborarem com um livro, poderia parecer muito com Reamde. É uma mistura de informação de base profunda e detalhada com um enredo selvagem e personagens mais selvagens ainda. No final, me senti como se estivesse correndo uma maratona, mas uma maratona que valesse a pena correr, e já comprei mais dos livros de Stephenson.
A quantidade de informações que ele apresenta poderia facilmente atolar o enredo se sua escrita não fosse tão convincente e bem trabalhada. O enredo ziguezagueia ofegantemente por todo o mundo – da China urbana ao sertão da Columbia Inglesa – e o elenco de personagens é um tanto peculiar e atraente.
O enredo? Bem, como a maioria das coisas no livro, é complicado. Basicamente, envolve uma tentativa de hacker on-line para manter reféns os computadores de jogadores em um MMORPG (Massively multiplayer online role-playing game), T’rain.
Quando os jovens hackers chineses inadvertidamente bloqueiam um computador pertencente da máfia russa, as coisas começam a ficar interessantes. Você pode esperar batalhas no deserto, conspirações terroristas em grande quantidade, comandos russos, uma heroína severa do Centro-Oeste (e Etiópia), mortes sangrentas, lotes de ouro virtual, e um casal de animais selvagens.
Se Tom Clancy e Carl Hiaasen colaborarem com um livro, poderia parecer muito com Reamde. É uma mistura de informação de base profunda e detalhada com um enredo selvagem e personagens mais selvagens ainda. No final, me senti como se estivesse correndo uma maratona, mas uma maratona que valesse a pena correr, e já comprei mais dos livros de Stephenson.
Outro novo autor para mim: John Scalzi. Amo esse cara! Já faz
um bom tempo desde que sentei e li uma ficção cientifica simples e direta, e
Scalzi parece ter uma conexão direta com a consciência registrada do saudoso
Robert Heinlein. “Old Man’s War” nos introduz a John Perry, um homem da terra
de setenta e alguns anos que não tem nada para viver depois da morte de sua
esposa, então ele se inscreve para o exercito. Viu, no futuro, você pode morrer
quando ficar velho, ou você pode se juntar as Forças de Defesa Colonialistas,
ganhar um novo corpo desenhado para combate, e explorar a galáxia protegendo a
humanidade.
O único problema: É um universo hostil, e suas chances de sobrevivências são quase nulas. A história de Scalzi é legivelmente viciante. Seu
diálogo crepita e ele equilibra a quantidade certa de humor e emoção para
manter seus personagens reais em um mundo muito irreal.
Depois de terminar “Old Man’s War”, sai correndo e comprei a sequencia, “The Ghost Brigades”, que é cada bocado tão bom. Agora estou começando a ler o terceiro livro, “The Last Colony”. Estou muito ancioso para seu quarto livro, que lançará em Junho, “Redshirts”. Você sabe, os caras de camisa vermelha sempre morrem. Meu filho mais velho Haley, de 17 anos, está lendo essa série comigo, e também a ama. Obrigado, Sr. Scalzi, por essa ligação nerd pai-e-filho!
Uma mudança de ritmo! Para o meu próximo livro, mudei para não-ficção e voltei para 1892 em Chicago para a Feira Mundial. Erik Larson é um escritor historiador fantástico – um daqueles que podem trazer o passado à vida e fazê-lo parecer imediato, fresco, intimista e surpreendente.
O livro é baseado em fatos reais, mas lê-se como o melhor dos livros, voltando para trás e pra frente entre a equipe para montar o evento pacifico mais importante da história dos EUA, e um assassino psicopata que está perseguindo a cidade ao mesmo tempo, predando jovens mulheres com tamanha frieza que faz Jack, o estripador, parecer (desculpem o trocadilho) um mercenário.
Não tinha um interesse particular pela Feira Mundial de Chicago, mas Larson é um professor que pode fazer você esquecer o que está aprendendo. Em qualquer lugar que ele escolher para leva-lo, você pode ter certeza que o passeio vale o preço do ingresso.
O único problema: É um universo hostil, e suas chances de sobrevivências são quase nulas. A história de Scalzi é legivelmente viciante.
Depois de terminar “Old Man’s War”, sai correndo e comprei a sequencia, “The Ghost Brigades”, que é cada bocado tão bom. Agora estou começando a ler o terceiro livro, “The Last Colony”. Estou muito ancioso para seu quarto livro, que lançará em Junho, “Redshirts”. Você sabe, os caras de camisa vermelha sempre morrem. Meu filho mais velho Haley, de 17 anos, está lendo essa série comigo, e também a ama. Obrigado, Sr. Scalzi, por essa ligação nerd pai-e-filho!
Depois de ler Scalzi, voltei no tempo, por assim dizer, e li
uma ficção científica clássica que, de alguma forma, perdi quando era mais
jovem: “Joe Haldeman’s The Forever War”. O personagem principal, Wiliam Mandella está entre os
primeiros recrutas enviados para lutas com uma espécie alienígena.
O único problema? A distância é tão grande que a cada passo mais rápido que a luz significam décadas passadas na terra. Com cada luta de Mandella, seu planeta natal mudava até se tornar irreconhecível. Como muitos leitores notaram, o livro de Haldeman é antes de tudo um grande livro sobre a guerra e seus efeitos na sociedade. Você pode dizer que foi escrito no final do Vietnã, já que ele fala do dilema dos soldados de voltar para casa depois de um conflito decisivo. Alguns dos elementos no livro não se desenvolveram tão bem quando outros.
A idéia, por exemplo, de que a orientação sexual pode ser determinada pelo condicionamento social é datada e surge como um pouco de fantasia paranoica. Na sua maior parte, o livro aborda temas atemporais – isolamento, alienação, patriotismo VS ceticismo, e a possibilidade de amor em um mundo violento, implacável. O final é assombroso, me vi pensando nesse livro por semanas após lê-lo.
O único problema? A distância é tão grande que a cada passo mais rápido que a luz significam décadas passadas na terra. Com cada luta de Mandella, seu planeta natal mudava até se tornar irreconhecível. Como muitos leitores notaram, o livro de Haldeman é antes de tudo um grande livro sobre a guerra e seus efeitos na sociedade. Você pode dizer que foi escrito no final do Vietnã, já que ele fala do dilema dos soldados de voltar para casa depois de um conflito decisivo. Alguns dos elementos no livro não se desenvolveram tão bem quando outros.
A idéia, por exemplo, de que a orientação sexual pode ser determinada pelo condicionamento social é datada e surge como um pouco de fantasia paranoica. Na sua maior parte, o livro aborda temas atemporais – isolamento, alienação, patriotismo VS ceticismo, e a possibilidade de amor em um mundo violento, implacável. O final é assombroso, me vi pensando nesse livro por semanas após lê-lo.
Uma mudança de ritmo! Para o meu próximo livro, mudei para não-ficção e voltei para 1892 em Chicago para a Feira Mundial. Erik Larson é um escritor historiador fantástico – um daqueles que podem trazer o passado à vida e fazê-lo parecer imediato, fresco, intimista e surpreendente.
O livro é baseado em fatos reais, mas lê-se como o melhor dos livros, voltando para trás e pra frente entre a equipe para montar o evento pacifico mais importante da história dos EUA, e um assassino psicopata que está perseguindo a cidade ao mesmo tempo, predando jovens mulheres com tamanha frieza que faz Jack, o estripador, parecer (desculpem o trocadilho) um mercenário.
Não tinha um interesse particular pela Feira Mundial de Chicago, mas Larson é um professor que pode fazer você esquecer o que está aprendendo. Em qualquer lugar que ele escolher para leva-lo, você pode ter certeza que o passeio vale o preço do ingresso.
E, finalmente, fiquei muito feliz por voltar à Inglaterra dos
Tudor com “Bring Up the Bodies”, de Hilary Mantel. Amei seu primeiro livro Wolf
Hall sobre Thomas Cromwell, Master Secretary de Henry VIII, e essa sequencia
sobre a queda de Anne Boleyn é cada bocado boa. Sua escrita é diáfana – tecida a
partir dos mais leves pedaços de observação e diálogo, contadas no tempo
presente, um tanto imediato e translúcido.
Senti como se eu estivesse olhando através de uma cortina de renda, diretamente no ano de 1536. Como ela faz isso, não tenho certeza, mas traz Thomas Cromwell para a vida em cheios e simpáticos detalhes. Se você gosta de ficção histórica, especialmente sobre a Inglaterra dos Tudor, esta é uma leitura obrigatória.
Senti como se eu estivesse olhando através de uma cortina de renda, diretamente no ano de 1536. Como ela faz isso, não tenho certeza, mas traz Thomas Cromwell para a vida em cheios e simpáticos detalhes. Se você gosta de ficção histórica, especialmente sobre a Inglaterra dos Tudor, esta é uma leitura obrigatória.
Essa é a maioria dos livros que li desde a ultima vez que
relatei. Você notará que tenho lido principalmente ficções e não-ficções
adultas, mas tenho vários livros juvenis e do ensino fundamental na minha lista
para ler. Manterei vocês atualizados sobre eles.
Enquanto isso, boa leitura!
Fonte: Myth & Mystery
(Blog Oficial de Rick Riordan)