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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Fan Fic - A Chave da Guerra - Cap 1: Não sei como mas sou um mestre em combates com armas

Olá semideuses,
E mais uma fan fic para vocês, desta vez por João Pedro.
Se você quiser ter sua fan fic aqui em nosso blog basta enviar um email para olympianspi@hotmail.com ;)
Boa Leitura a todos....

A chave da Guerra

capitulo 1

Não sei como, mas sou um
mestre em combates com espadas

Olha, eu realmente não sei o que está havendo.
Entendam, coisas estranhas acontecem comigo, mas o fato de eu ser o número 1 da classe em batalhas de espadas, isso já é uma anormalidade.
Meu nome é Peter John, tenho 11 anos e estudo em uma escola completamente normal (diria que normal até demais), chega a dar arrepios, meus amigos também acham isso (Principalmente Grover, meu melhor amigo, ele tinha um problemas nas pernas por isso andava mancando, mas fora isso ele era um adolescente comum com um sério problema de acne), mas eles não são tão anormais quanto eu.

Se eu sou uma criança anormal? Pode-se dizer que sim, você pode partir de qualquer ponto de minha curta vida, o fato de eu não conseguir ficar quieto um instante, apesar de não ser déficit de atenção e nem hiperatividade, ou o fato de que se eu estiver muito disperso as palavras parecerem meio embaraçadas. Mas vamos direto ao ponto, a diretora da escola juntou todos os alunos acima da quarta série para fazer um comunicado: a partir daquele momento irão ter aulas de combate com espadas.


No começo todos ficaram animados com a idéia, até que não era uma noticia tão agradável assim: iríamos ter de fazer um teste para entrar na aula de combate, mas não era um teste qualquer, nós teríamos apenas de ficar em pé no campo de batalha, ou seja, não poderíamos perder!

Todos que se alistaram receberam escudos de madeira, e nosso objetivo era não ser derrubados por robôs. Esses tais robôs pareciam com pessoas adultas, adultos com pele preta, olhos vermelhos e boca esquelética. Cada um deles carregava uma espada de plástico, para apenas derrubar os alunos.
Um pouco antes de começar, dei boa sorte para meus amigos e a batalha começou...

Os robôs começaram a correr e rapidamente derrubaram dois de meus amigos. Um daqueles robôs olhou diretamente para mim e começou a correr em minha direção tão rápido quanto um raio. Ele tentou bater a espada em minha barriga, então eu rolei para o lado e percebi que havia uma coisa escrita no braço no robô. Estava escrito A.R.15 (creio que seu nome era A.R.15).
Parece que o tal robozinho percebeu que eu estava concentrado lendo seu nome e deu um gancho de esquerda com sua espada. Eu naturalmente seria atingido em cheio e cairia no chão como um patinho assustado, mas algo me fez erguer o escudo e bater na sua mão, e assim desviar a lâmina. Fiquei alguns segundos pensando como eu tinha feito aquilo, mas eu não tinha tempo, aproveitei que a lâmina ainda estava encravada no chão e peguei o outro braço do robô apoiando-o para que não o levantasse enquanto o meu outro braço segurava o ombro do robô que segurava o escudo, só então eu consegui fazer com que ele soltasse o cabo do escudo e o joguei para um lado , quando de relance vi Grover correndo tão rápido que nem parecia ele (como um garoto manco conseguia correr tão rápido? Enfim...)

Voltando à batalha: enquanto o robô tentava se manter em equilíbrio, eu segurei o cabo da espada e a puxei. Ela era mais pesada do que eu imaginava, porém eu ainda conseguia segura-la. Bati com força aonde deviam ficar as costelas, o tal robô caiu tão indefeso, mas eu ainda tinha um problema: ainda havia mais 12 robôs iguaiszinhos ao que eu acabara de derrubar.

Por um instante achei que todos eles iriam vir para cima de mim, fiquei na espera mas só então notei que todos os robôs estavam parados. Ouvi palmas atrás de mim, a pessoa batia palmas lentamente e rapidamente me virei para ver que era. Era um homem forte, extremamente pálido, usava calção militar, uma camisa branca, e um corte meio embaraçado. Ele me olhou e soltou:

– Bom, bom, eu esperava que nenhum desses pirralhos sacasse qual o verdadeiro objetivo desse teste.
– Do que você está falando? – disse eu meio confuso.
Ele me olhou parecendo mais confuso do que eu.
– Quer dizer que você na verdade nunca soube o verdadeiro objetivo deste teste? - perguntou ele.
– Não. – queria que minha cara não estivesse tão vermelha de como parecia.
– Oh! – Disse ele se perguntando como eu tinha feito aquilo. – Então... Como você fez aquilo?
Olhei para o chão me perguntando a mesma coisa, olhei para Grover, ele parecia ter a resposta da minha pergunta, mas a voz da diretora se espalhou pelo ginásio dizendo:

– Todos os que se inscreveram passaram no teste! Todo o sábado terá aulas de batalhas com espadas. Parabéns a todos!
Então a sirene do recreio tocou, Grover veio em minha direção e explicou:
– Cara, você sabe como você fez isso? Agora eu tenho certeza você é um...
Grover foi interrompido pelo Lucas, um dos primeiros a ser derrubado, ele é um garoto não tão magro, mas também não tão gordo, ele é tão louro que seu cabelo parece branco, ele veio me perguntando:
– Como você fez aquilo? Cara aquilo foi demais!

Quando me virei para Grover, ele não estava mais no meu lado, ele tinha desaparecido sem deixar nenhuma pista.
Saí do ginásio e fui para o pátio a procura de Grover por todos os lugares: Fui para o Hall, para o dormitório (que era uma sala redonda com uns cinco beliches e uma janela), mas ele não estava em nenhum destes lugares.
Olhei pela janela e vi que na saída da escola havia um garoto muito parecido com Grover entrando em uma van branca junto a um cara enorme de um metro e noventa de puro músculo, ele se virou para entrar no banco do motorista, mas vi algo estranho nele. Quando ele se virou, vi um olho atrás de sua cabeça olhando diretamente para mim, eu pisquei com força para ter certeza do que eu vi, porém quando abri os olhos a van tinha sumido completamente.

Pensei se Grover teria se mudado para a China com sua família, também pensei que talvez ele fosse capturado e o bandido iria pedir resgate, mas cheguei à conclusão que não era Grover entrando naquela van.
Apesar de ter chegado a esta conclusão, algo me dizia que Grover havia mesmo partido, só que outra parte de mim estava se perguntando por que Grover iria partir, sem nem arrumar as malas ou dizer “tchau”? Iria ter a prova se ele partiu mesmo ou não amanhã, pois nós temos os mesmos horários de aula e se ele não aparecesse para nenhuma (Totalmente impossível) das aulas, ele teria partido. Porém eu quis me prevenir, fui para o pátio, que era uma área meio coberta, a parte coberta tinha uma lanchonete no canto e mesas redondas para todo lado e a parte descoberta era apenas três bancos enormes formando um quadrado e sai perguntando a todo mundo sobre Grover. Mas todos responderam com respostas tipo assim: “Grover? Quem é Grover?” ou “Você é louco, não existe nenhum Grover aqui!” e teve um cara que respondeu assim “Cara, você esta maluco? Seu louco! Não tem nenhum Grover nessa escola, seu burro”. Quando saí da área coberta, vi o Lucas andando com o João Victor (baixinho, gordo com cabelo espetado). Perfeito, duas pessoas que conhecem Grover, corri na direção deles e  Lucas se virou e falou:
– Oi, John.
– Oi, Lucas, alguém de vocês sabem onde está o Grover? – disse eu.
– Quem? – perguntou ele.
– Vocês sabem, ele é meu melhor amigo! - gritei.

Eles não quiseram discutir e saíram. Rapidamente chegou o toque de recolher, eu queria continuar a procura, mas algo me dizia que seria inútil afinal ninguém desrespeita o toque, pois há guardas pela escola toda.
E como sempre eu não dormia, ficava deitado na cama lendo minha coleção e conversando, todos os alunos faziam isso. O aluno que ficava na parte de cima do meu beliche, tinha toda a coleção dos livros do Harry Potter, uma menina que ficava ao meu lado tinha todos os livros da série House Of Night, e eu tinha a coleção do Percy Jackson & os Olimpianos e também dos Heróis do Olimpo. Eu recebia um livro em todos os verões, por causa do meu aniversário, que é dia 15 de dezembro, eu adorava esses livros, o personagem principal era Percy e ele tinha um melhor amigo chamado Grover, era por isso que ele era meu melhor amigo. Naquela noite não consegui ler, pois pensar em Grover doía, doía muito. A minha amiga, Anna, que lia Indomada da série House Of Night (Poxa, eu não falei dela o dia todo, ela era loura com cabelos lisos e os e os olhos cinza tempestuosos) perguntou:

– Você está preocupado com Grover?
– Como você se lembra dele? – perguntei
– Oh, então ele ainda não te contou? - retrucou ela.
– Contou o que? – Assim que perguntei isso lembrei que Grover queria me dizer alguma coisa.
– Não sei como dizer isso, mas...
– “Mas” o que? – eu gritei
– Você, Peter John, é um meio-sangue! – respondeu ela.
Eu fiquei paralisado, no caso de acordo com os livros do Percy Jackson & os Olimpianos um meio sangue é quando um deus do Olimpo tem um filho com um mortal, mas o que eu não entendo que quando meios-sangues dão conta de quem são, pois seu cheiro para os monstros fica mais forte, atraindo mais monstros, e sabendo disso eu perguntei:

– C-como assim, as tais aventuras do Percy foram reais?  – perguntei eu assustado
– Sim, não só as do Percy como também do Jason. – ela respondeu com firmeza
– Mas, que eu saiba quando meios-sangues se dão conta de quem são seu cheiro fica mais forte.
–É, verdade, mas o que pode acontecer, estamos nas últimas provas, aposto que nenhum monstro nos atacará, ainda...

Mais uma vez não sabia o quanto estava errado.
No outro dia acordei com gemidos e gritos de guerra que aparentemente ninguém escutava. Anna estava com uma adaga lutando contra um venti(espíritos da tempestade), ela desferiu o golpe final quando percebeu que eu estava acordado. Anna parecia mais feroz do que de costume e gritou:
-Precisamos ir ao acampamento, rápido!
E me puxou pelo braço até fora da escola. Não havia ninguém para nos interferir já que ninguém acordava cedo...